Após os 4 dias do minho, era tempo de continuar a treinar em força... Passaram 3 semanas bastante duras, nas quais eu me dediquei exclusivamente ao treino físico.
Entretanto, recomeçaram as Lunarun: actividades organizadas pela nike, em Lisboa, com partida às 20h30 no Largo Camões. O principio básico destas corridas é a orientação. Na partida, dão-nos uma planta e nela existem 5 pontos marcados, sendo um deles obrigatório (que, por acaso, é o que está sempre no sítio mais alto!). O objectivo é realizar 4 destes 5 pontos, pela ordem desejada. Eu nunca tinha participado em anos anteriores, mas a Mariana estava sempre a falar-me destas provas, por isso decidi que desta vez tinha de ir mesmo.
Na minha primeira lunarun haviam alguns problemas com a colocação dos pontos e eu fiz um erro no último ponto, pois fui para o centro do círculo (onde é costume estar o ponto para nós orientistas..). Na segunda fiz uma prova limpa, completano os 5.3km do meu percurso em 21:59, o que me valeu a vitória.
Aqui estão os mapas e fotos:
Dois dias depois, realizou-se a prova do CPOC em Lisboa, na qual eu ajudei na organização. Mais tarde, fui representar a equipa feminina do meu clube de atletismo, Clube Atletismo Salesianos de Manique, aos apuramentos para os nacionais de clubes, nos 5000 metros. Consegui fazer a minha melhor marca de sempre (o que é natural pois esta foi apenas a segunda vez que fiz 5000), que foi de 19.36. Este resultado deixou-me bastante animada, principalmente por ter sido realizado na fase mais intensa da época.
Podem ver os resultados aqui.
No entanto, nem tudo eram rosas. Durante toda essa semana tive uma dor na inserção do quadricipede que se veio a agravar, sendo que a prova dos 5000 metros foi a gota d'água. Por isso, decidi parar. Esperei que a dor, que inicialmente parecia ser apenas uma distensão, passasse, no entanto, era uma tendinite. Todo o trabalho que poderia manter a forma (natação, bicicleta..) não podia ser feito devido ao tipo de lesão. Estive parada duas semanas, o que implicou que os campeonatos nacionais de média e sprint fossem um novo recomeço.
O voltar à normalidade foi um corrida contra o tempo por o EYOC se aproximar a passos largos. Neste momento, sei que poderia estar mais forte fisicamente e que esta paragem ainda me pode vir a afetar, no entanto, todo o trabalho que fiz este ano não desapareceu e é nele que eu tenho de confiar agora.
Até amanhã,
Vera Alvarez